sábado, 24 de janeiro de 2009

PRODUTOS DESTINO X NÃO DESTINO


Você sabe porque todas as vezes que você vai a um hipermercado você quase sempre terá de passar pelo departamento de eletroeletrônicos e de vestuário ?

Por que será que sempre a padaria e o açougue estão no fundo da loja e a parte de bebidas está do lado oposto pelo qual você entrou ?

A resposta é: PRODUTOS DESTINO X NÃO DESTINO !

A mente do consumidor é muito interessante, por mais consciente que ele seja de seu objetivo de compra, está facilmente suscetível a tomar decisões instintivas. Quantas vezes você entrou na loja de conveniência para pagar a gasolina e saiu de lá com um pacote de salgadinhos e um refrigerante ?

PRODUTOS DESTINO: são aqueles que atraem o consumidor de forma consciente e planejada, são aquelas promoções de leite, carne ou cerveja que aparecem durante a semana na televisão, demonstrando claramente uma vantagem a disposição do cliente. Através da redução de margens pelo varejista, ele consegue um grande fluxo de pessoas no seu estabelecimento que procuram este produto para atender suas necessidades primárias.

PRODUTOS NÃO DESTINO: são aqueles que você não tinha a consciência de que iria comprá-los antes de entrar na loja, mas que despertam seu desejo e são adquiridos para atender necessidades secundárias. Geralmente esses produtos podem dar uma margem maior ao varejista, podem complementar a compra destino.

Enfim, fique ligado e utilize essa estratégia em sua loja. E quando for ao mercado comprar a carne da promoção, cuidado para não sair com mais uma sacola de carvão, farofa e uma churrasqueira nova !

Abraços!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A EQUAÇÃO DE VALOR DO CONSUMIDOR


Uma coisa é certa: o cliente comprará a melhor cesta de compras que seu dinheiro por capaz de adquirir. Mas, quanto vale uma blusa ? Quanto vale um corte de cabelo ? Um conserto mecânico ? Enfim quanto vale o produto/serviço que eu ofereço para o cliente ?

Para responder esta pergunta, é importante saber primeiramente, o que é VALOR !

VALOR: é a relação BENEFÍCIO/CUSTO, percebida pelo cliente.

BENEFÍCIO são as vantagens que o consumidor consegue perceber ao comprar um produto ou serviço no seu varejo. São alguns exemplos (preço, qualidade, conveniência, garantia, imagem, informação e inovação). Como exemplo podemo citar o fato de um mercado que fica perto da sua casa, ou de uma loja de roupas que vende uma marca reconhecida como de qualidade, ou até mesmo uma pizzaria que faz entregas a domicílio.

CUSTO são os esforços que o consumidor deverá fazer para adirir esses produtos ou serviços, os quais são: o custo financeiro, o custo de tempo, o custo de esforço e o custo do risco.

Consumidores estão dispostos a pagar muito mais caro por serviços que estão disponíveis após as 10 da noite, ou por produtos que sejam entregues em casa, ou que tenham procedência de qualidade garantida.

Assim, faça esse exercício e verifique qual valor seu cliente procura e qual valor sua empresa oferece. Você poderá oferecer uma melhor PROPOSTA DE VALOR e conquistar ou rentabilizar clientes.
FONTE: MULTIVA VAREJO (Gouveia de Souza e Selestino, 2001)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

OS FLUXOS DO VAREJO

Basicamente 5 fluxos devem ser levados em consideração no varejo:

FLUXO DE PRODUTOS E SERVIÇOS: O movimento físico dos produtos é sair do fornecedor, passar pelo varejista e prosseguir até o consumidor final, podendo envolver empresas especializadas em transporte.

FLUXO DE PROPRIEDADE
: Esse fluxo acompanha a direção do fluxo dos produtos, já que a posse dos produtos passa do fabricante para o varejista e daí para o consumidor final.

FLUXO DE INFORMAÇÃO:Esse deverá ser bidirecional. Todos os membros participam da troca de informações, e pode este fluxo ser tanto para cima quanto para baixo. As vezes ultrapassa o varejista, indo diretamente do fornecedor para o consumidor.

FLUXO DE PAGAMENTO: O fluxo de pagamento realiza-se de baixo para cima. O consumidor paga ao varejista, e esse, ao fornecedor.

FLUXO DE PROMOÇÃO:O fluxo da comunicação persuasiva na forma de propaganda, venda pessoal, promoção de vendas, publicidade vai na direção de cima para baixo: do fornecedor para o varejista e para o consumidor, e do varejista para o consumidor.


domingo, 11 de janeiro de 2009

INDICADORES DE DESEMPENHO NO VAREJO

Receita e Lucro geralmente são os indicadores mais conhecidos pelos varejistas, contudo, outros indicadores podem afinar a sintonia e ajudar a melhorar ainda mais estes 2 indicadores:

- TICKET MÉDIO: Valor médio por venda finalizada - se você quer vender mais aos mesmos clientes, este é o indicador correto.

- CONVERSÃO NA LOJA: número de pessoas que compraram comparado ao número de pessoas que entraram na loja - através deste indicador, você verá se a experiência de visita a sua loja está gerando iniciativa em comprar por parte do consumidor.

- VENDAS POR FUNCIONÁRIO / VENDAS POR m2 - estes 2 indicadores são utilizados mais em redes de varejo ou em filiais. O objetivo é comparar a eficiência entre o dinheiro gasto em espaço e em pessoas em cada unidade, comparado com o faturamento alcançado.

Em breve... mais indicadores pra você.
Leandro Krug Batista

AFINAL.. O QUE É VAREJO ?

É o processo de transição de bens ou serviços para uso do consumidor final.

Ou seja, mesmo uma empresa venda em grandes quantidades, quando ela vende ao consumidor final ela estará fazendo uma operação de varejo.

Da mesma forma, a venda de um produto via internet ao consumidor final também é uma venda de varejo, ou seja, não é necessária a existência de um estabelecimento !

Se uma indústria de automóveis resolve abrir suas portas e a vender carros aos consumidores finais, mesmo sendo uma indústria, ela estará executando uma operação de varejo.